Kitesurf, kiteboarding ou mesmo flysurf é um desporto aquático que utiliza uma pipa (também conhecida como papagaio) e uma prancha com uma estrutura de suporte para os pés. A pessoa, com a pipa presa à cintura, coloca-se em cima da prancha e, sobre a água, é impulsionada pelo vento que atinge pipa. Ao controlá-lo, através de uma barra, consegue-se escolher o trajeto e realizar saltos incríveis. Este esporte, relativamente recente, encontra-se de momento com grande popularidade e uma prática crescente no Brasil, em Portugal e no mundo. O equipamento que é usado para prender o surfista em sua cintura é chamado de "trapézio", é como um cinturão que também é preso no "chicken loop", o qual faz parte da barra que também é ligada ao kite por meio de suas linhas.
O kitesurf foi inventado em 1985 por dois irmãos franceses: Bruno eDominique Legaignoux mas apenas atingiu alguma popularidade em meados da década de 1990.
O nome resulta da junção de duas palavras inglesas: "Kite", que significa pipa (papagaio em Portugal) e "Surf", do verbo inglês "to surf", que significa "navegar".
Kites Infláveis
Kites tipo Foils
Assemelham-se a um parapente. Possuem duas camadas de tecido (superfície superior e inferior) e é dividido por várias células, que se enchem de ar (pelo vento, através de válvulas frontais) e formam seu perfil. Possuem um complexo sistema de cabresto. Têm boa tração. Alguns modelos são montados rapidamente. Geralmente são mais resistentes a impactos, mas também podem estourar, rasgando o tecido. São facilmente redecoláveis. Porém, se ficam alguns minutos na água, enchem de água e dificilmente redecolam. As muitas linhas do cabresto podem se enrolar, principalmente em mãos inexperientes. Dependendo do modelo demoram muito tempo para desinflar e guardar. Se for mal regulado ou ocorrer uma pequena desregulará no cabresto, o kite perde o perfil e o vôo fica horrível.
Kites tipo Arch (híbridos)
É um híbrido entre os infláveis e os foils. Têm duas camadas de tecido, semelhante ao foil e não possuem infláveis. Usam o sistema de perfil de dupla superfície junto com o formato frontal em arco, eliminando a necessidade das mil linhas do cabresto. São estáveis, menos frágeis e não têm cabresto. Entretanto, se enche de água se ficar alguns minutos na água. Não são tão fáceis de redecolar como os foils. Têm mais facilidade de redecolar ao contrário (lado de baixo para cima). Não têm a manobrabilidade e velocidade dos infláveis para explosão de saltos e vôo.
Kites tipo Framed
Em conceito, são semelhantes às pipas de brinquedo, pois possuem apenas uma camada de tecido e armação em fibra (geralmente de carbono). São baratas e tracionam bem, mas menos que um foil. Não são redecoláveis, podendo até afundar. As armações podem se quebrar ou gerar graves lesões com o impacto de quedas.
Descrição das partes do Kite
Tipos de Pranchas
Bidirecionais
wakeboard
Encaixes para os pés
Sandálias
Botas
Kites Infláveis
São os mais utilizados. Possui apenas uma superfície de
tecido, talas infláveis (insufláveis) que lhes mantém o perfil aerodinâmico
estável, e um inflável principal que mantém o formato em arco, tornando-os
insubmersíveis e fáceis de redecolar. Têm boa capacidade de orça. São bastante
estáveis e possuem muita potência para saltar e manter o tempo de vôo
(hangtime). Permitem que sejam usados em amplas faixas de vento (Wind range).
Existem modelos de 4 e 5 linhas. Podem ficar longos períodos na água
continuando aptos a redecolar. As talas infláveis são frágeis, podendo furar ou
estourar se não usados adequadamente.
Os kites infláveis são hoje sub-classificados em:
Kites "C" - possuem a forma clássica de um
"C" e estão no mercado desde 2001. Embora tenham uma faixa de
aceleração e desaceleração menor que a dos novos shapes desenvolvidos a partir
de 2005, ainda é o preferido dos atletas nas competições.
Kites "flat" ou "bow" - possuem uma
forma mais parecida com uma unha, ou seja, mais achatada. Basculam mais que os
clássicos "C" e com isso são capazes de ampliar/diminuir sua área
vélica em proporções maiores, aumentando ou reduzindo a potência mais facilmente.
Foram introduzidos no mercado em 2005 e desde então têm conquistado um grande
número de adeptos, principalmente no nível básico e intermediário de
habilidades.
Já existem no mercado kites com forma híbrida entre o
"C" e o "flat", que buscam obter o melhor de ambos. O kite
"bow" é mais fácil de redecolar ao cair na água, alguns redecolam sem
necessidade de intervenção do atleta.
Kites tipo Foils
Assemelham-se a um parapente. Possuem duas camadas de tecido (superfície superior e inferior) e é dividido por várias células, que se enchem de ar (pelo vento, através de válvulas frontais) e formam seu perfil. Possuem um complexo sistema de cabresto. Têm boa tração. Alguns modelos são montados rapidamente. Geralmente são mais resistentes a impactos, mas também podem estourar, rasgando o tecido. São facilmente redecoláveis. Porém, se ficam alguns minutos na água, enchem de água e dificilmente redecolam. As muitas linhas do cabresto podem se enrolar, principalmente em mãos inexperientes. Dependendo do modelo demoram muito tempo para desinflar e guardar. Se for mal regulado ou ocorrer uma pequena desregulará no cabresto, o kite perde o perfil e o vôo fica horrível.
Kites tipo Arch (híbridos)
É um híbrido entre os infláveis e os foils. Têm duas camadas de tecido, semelhante ao foil e não possuem infláveis. Usam o sistema de perfil de dupla superfície junto com o formato frontal em arco, eliminando a necessidade das mil linhas do cabresto. São estáveis, menos frágeis e não têm cabresto. Entretanto, se enche de água se ficar alguns minutos na água. Não são tão fáceis de redecolar como os foils. Têm mais facilidade de redecolar ao contrário (lado de baixo para cima). Não têm a manobrabilidade e velocidade dos infláveis para explosão de saltos e vôo.
Kites tipo Framed
Em conceito, são semelhantes às pipas de brinquedo, pois possuem apenas uma camada de tecido e armação em fibra (geralmente de carbono). São baratas e tracionam bem, mas menos que um foil. Não são redecoláveis, podendo até afundar. As armações podem se quebrar ou gerar graves lesões com o impacto de quedas.
Descrição das partes do Kite
Bordo de Ataque- Parte frontal do kite, onde fica o inflável
principal e entra o fluxo de ar.
Bordo de Fuga - Parte traseira do kite, por onde sai o fluxo
de ar.
Cabrestos - Conjunto de linhas que compõe a estrutura de
conexão do tecido às linhas de vôo e permite a manobrabilidade do kite de 2
linhas e alguns 5 linhas.
Talas infláveis - Ajudam a dar forma ao perfil do kite e
distribuem a tensão no tecido no sentido transversal
Bexigas - Tubos de plástico que inflados dão rigidez à
estrutura do kite (Talas).
Tipos de Pranchas
Direcionais
São semelhantes às pranchas de surfe, podendo ter acabamento
em resina epóxi e miolo em bloco de isopor (mais resistentes) ou em resina
poliéster e miolo em bloco de poliuretano. Possuem duas ou três alças para os
pés e quilhas iguais às de surf. Em tamanho grande, possui maior flutuação, o
que facilita o uso em ventos mais fracos. Principalmente para orçar. São
melhores para surfar as ondas. Como possuem nariz e rabeta com quilhas, são as
melhores para saltos bem altos. Em ventos mais fortes, as maiores são mais difíceis
de cravar a borda na água para orçar. É preciso saber fazer o jibe.
Bidirecionais
São pranchas com acabamento em resina epóxi e miolo em bloco
de isopor (mais resistentes) ou em resina poliéster e miolo em bloco de
poliuretano. Normalmente têm 2 alças, mas podem ser usadas com botas de
wakeboard ou sandálias. Elas não têm frente ou traseira. Ambos os lados são
iguais. Possuem quilhas menores do que as direcionais. Não precisa fazer o
jibe. São mais ágeis para se mudar de direção. Em ventos mais fortes, as maiores
são mais difíceis de cravar a borda para orçar. Em ventos fracos são um pouco
mais difíceis de orçar.
wakeboard
São pranchas com pouquíssima flutuação e quilhas pequenas.
Podem ter botas (mais usado) ou sandálias. Geralmente são feitas com um sanduíche
de resina e fibra (de vidro ou carbono), mas podem ser de madeira também. As de
fibra podem possuir miolo de espuma rígida, honeycomb ou madeira balsa (as mais
atuais). Por ser leve e pequena sua aerodinâmica facilita os saltos e giros.
Não é preciso se fazer o jibe. Em ventos fortes são boas para orçar, pois
cravam bem a borda na água. São muito resistentes. Contudo, por quase não
flutuarem, precisam de ventos mais fortes. Em ventos fracos, são mais difíceis
de orçar. Não são ideais para surfar as ondas. No caso de ventos rajados e
fracos, quando o kite cai na água o praticante não pode usar os pés para nadar
(se estiver usando botas). Com botas também é difícil de entrar na água sozinha
e em lugares sem praia (com pedras e correnteza).
Descrição das partes da prancha
Bordas - Laterais da prancha. Podem ser fino-grossas, alto-baixas,
Redondas/afiadas.
Nariz- Parte frontal da prancha
Rabeta - Parte posterior da prancha
Quilhas - Aletas que dão equilíbrio e estabilidade
Alças - Encaixes para os pés
Deck - Parte superior da prancha
Rocker - Curvatura longitudinal da prancha
Concave - Curvatura transversal do fundo
Distribuição de volume - Espessura em cada ponto ao longo do
comprimento.
Encaixes para os pés
Alças
São feitas em tecido sintético e espuma e ajustáveis com
velcro, São fáceis de colocar e tirar. Permitem que se façam manobras em que se
tira o pé da prancha durante o salto. É indesejavelmente fáceis de sair do pé
em certas manobras, o que pode ser evitado com a prática.
Sandálias
São semelhantes às alças, porém possuem uma tira grossa de
borracha para prender o calcanhar. São um pouco mais difíceis de calçar e de
tirar do que as alças. Não permitem que se façam manobras em que se tira o pé
da prancha durante o salto. Podem se soltar perigosamente de apenas um pé
durante um salto, facilitando torções no tornozelo do outro
pé.
pé.
Botas
Originárias do wakeboard são feitas em fibra, espuma e
plástico. Possuem fechos ajustáveis. São muito seguras para o tornozelo, pois
evitam torções. Não se soltam em saltos. São difíceis de calçar e alguns
modelos são razoavelmente difíceis de descalçar em emergências. Não permitem
que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. São
caras. Se o kite cai na água o praticante não consegue usar os pés para nadar.
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