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sábado, 24 de março de 2012

 Bodyboard 

Mundial de bodyboard 
próxima etapa 

A CAIXA WESTERN AUSTRALIA 
MARÇO 26-ABRIL 4

          Últimos anos, condições extremas de último dia preparou o palco para uma outra competição incrível em uma das lajes mais selvagens da Austrália. Os ensaios serão novamente encenado no Gas Bay eo evento principal contará com o novo "Show para baixo" formato que será usado em 2012. Margret Rio irá acender com os mundos melhores cavaleiros de 26 de março.



sexta-feira, 23 de março de 2012

Rio de Janeiro recebe mundial de Surf em maio


 
>>Campeão da etapa em 2011, Adriano de Souza - Foto: Gustavo Grilo

Por: Oswaldo Bissoli

Data: 23/03/12 12:01


São Paulo, março de 2012 - Pelo segundo ano consecutivo as ondas do litoral carioca serão o palco da elite do surfe mundial. No masculino Joel Parkinson, Taj Burrow, Kelly Slater, Owen Wright, Jordy Smith e, pela primeira vez, uma lista com sete surfistas brasileiros que inclui Adriano de Souza, Heitor Alves, Gabriel Medina, Miguel Pupo, Raoni Monteiro, Jadson André e Alejo Muniz, disputam o Billabong Rio PRO, a terceira etapa do ASP World Championship Tour, com apresentação da Prefeitura do Rio e RIOTUR, e realização da GEO Eventos.

O evento, que celebra a única etapa do circuito na América Latina, levou em 2011 mais de 80 mil pessoas para a praia e ultrapassou os dois milhões de espectadores na transmissão ao vivo pela internet, além de contar com premiação na casa dos US$ 625 mil dólares e chegar aos Trending Topics Brasil do Twitter durante a final masculina.

Este é o segundo ano da GEO na realização do evento e para nós é um prestígio imenso ter levado a etapa de volta ao Rio de Janeiro em 2011. Novamente será uma grande oportunidade para o público conferir o campeonato com ídolos mundiais e as estrelas brasileiras da modalidade brilhando nas ondas cariocas, ressalta Leonardo Ganem, presidente da GEO Eventos.

A Billabong, uma das principais representantes dos esportes de ação e da cultura surf, promove e dá nome à etapa nacional. Além do Brasil, a Billabong patrocina as mais importantes competições do circuito PRO, como Teahupoo (Tahiti) e Pipeline (Hawaii), que encerra a temporada anual no mês de dezembro.


Além dos 34 surfistas que compõe o ranking da ASP (Associação Profissional de Surf), mais dois nomes entram no line-up masculino do evento. Um deles é Peterson Crisanto, surfista paranaense de 20 anos, que venceu uma das etapas do PRO JR no mês de fevereiro na Austrália e competiu entre os ídolos da elite mundial no Rio PRO de 2011. Meu sonho era estar entre os tops do surf e pude realizá-lo no ano passado. Agora tenho a oportunidade de voltar, aprender mais e fazer ainda melhor. O surf jovem do Brasil está em alta e temos que fazer desse momento uma constante, aproveitando a oportunidade de competir em casa e vibrar com a torcida, comenta Petersinho. Os outros surfistas do time Billabong, Ricardo dos Santos e Yan Daberkow, também estarão no Rio durante o evento.

Após um ano de desafios e metas conquistadas, acredito que estamos no caminho certo para resgatar a identidade surf da Cidade do Rio de Janeiro, trazendo o que há de melhor no surf mundial para o quintal da casa do carioca. Com o apoio da Billabong, da Prefeitura do Rio e da RIOTUR, vamos trazer a disputa do título de melhor surfista do planeta. E, quem sabe, pela primeira vez na história assistir os passos do primeiro brasileiro a ser campeão do mundo, Teco Padaratz, sócio-diretor do evento.

A elite feminina está de volta à Cidade Maravilhosa em 2012 por meio do Billabong Girls Rio PRO, quinta etapa do circuito mundial das mulheres, que traz as brasileiras Silvana Lima, número 5 do ranking, e Jacqueline Silva, além das surfistas estrangeiras como Courtney Conlogue, Stephanie Gilmore, Sally Fitzgibbons, Carissa Moore, Sofia Mulanovich e Alesa Quizon, havaiana vice-campeã mundial do World JR que entra na lista como wild card. O evento contará ainda com a presença de Maya Gabeira, a big rider carioca que assinou coleção de verão para a Billabong e desembarca no Brasil para acompanhar a etapa e apoiar os atletas, além de atuar na transmissão ao vivo do campeonato via internet.

Diferente do ano passado, dessa vez a estrutura da competição contará com três sedes para a realização das baterias, sendo a principal na Barra da Tijuca (Postinho) e as outras duas alternativas no Arpoador e no Canto do Recreio, sempre dependendo das ondas e das condições climáticas. O objetivo da organização do evento é proporcionar melhores condições de onda nessa época do ano, garantindo um evento espetacular.

Serviço:

Billabong Rio PRO / Billabong Girls Rio PRO
Quando: 09 a 20 de maio de 2011
Locais: Praia da Barra (sede principal), Arpoador e Canto do Recreio (sedes alternativas) - Rio de Janeiro


quinta-feira, 22 de março de 2012


SURF
Brasileiros em Hawaii






O surf de alta performance e estilo de vida de Pedro Scooby, Filipe Toledo e Gabriel Medina foram traduzidos no filme Hawaii - Curtindo a temporada.

Em um clima descontraído, o filme retrata momentos da temporada havaiana, com os atletas destruindo as ondas de Off the Wall, Rocky Point, Rock Pile e Pipeline. 

quarta-feira, 21 de março de 2012

COPA VILA-VELHA DE SKIMBOARD 2012




Postado por: Rogerio Norbim

                                                                                         Skate
                                                                                        
A pista de skate de Aracruz (ES) será palco no próximo dia 25 de março do 2º Encontro de Skate Longboard da região. 
Para participar o skatista deve comparecer no local e efetuar a inscrção, 1kg de alimentos não perecíveis. 
Para quem se inscrever até o dia 23 de março de 2012 estarão concorrendo a vários brindes durante encontro. Nutri Center de Aracruz.
Para se inscrever basta doar 1kg de alimento não perecível. Os alimentos arrecadados serão doados ao Asilo Recanto dos Anciões.

Campeão do Bodyboard marca presença na Meia Maratona Internacional de Florianópolis



Luis Villar em sua primeira participação em corridas de rua e trilhas venceu na categorias duplas

Luís Villar, um dos maiores nomes do bodyboard catarinense, marcará presença na terceira edição da Meia Internacional de Floripa.

Campeão latino, seis vezes campeão catarinense e campeão brasileiro amador. O multicampeão catarinense de bodyboard Luis Villar é um dos grandes atletas do estado e já representou Santa Catarina inúmeras vezes no Circuito Mundial de Bodyboard. Agora, no próximo fim de semana, domingo (25), o atleta encara mais um grande desafio em sua carreira.

Porém, quem pensa que Luis vai encarar ondas pesadas está enganado. O desafio agora é o asfalto. O atleta, que a alguns anos passou a disputar provas de rua para melhorar seu condicionamento, confirmou sua presença na Meia Maratona Internacional de Florianópolis e vai encarar a prova de 21Km.

“Eu sempre corri para dar um rendimento extra no bodyboard, mas era pouca coisa. Ano passado um amigo me chamou para correr um revezamento e eu peguei gosto pela coisa. Atualmente, participo de várias provas perto da minha cidade (Balneário Camboriú)”, disse Luis, que mesmo com pouco tempo de competição em corridas já tem bons resultados. “Eu corri uma prova em dupla, eram 21Km para cada e nós ganhamos na categoria”, concluiu.

Na ocasião, Luis correu os 21Km para 1h54min, mas como a prova era em dupla o atleta disse que não dava pra estabelecer um comparativo de marcas. “Na Meia Internacional de Floripa eu pretendo correr para baixo de 1h40min. Dependendo de como me sentir durante o percurso quer acelerar e até baixar esse tempo um pouco mais”, disse convicto.

Questionado sobre qual relação é possível estabelecer entre corrida e bodyboard, Luis mostrou que as provas de rua podem ser fundamentais em sua preparação para dentro d´água.

“Acho que a corrida completa minha preparação para enfrentar arrebentações mais longas, mares e correntes. Além disso, me proporciona mais preparação para permanecer mais tempo na água e até mesmo dar aquele “tiro” extra na bateria”, encerrou Luis.

As inscrições para a Meia Maratona de Florianópolis podem ser feitas até esta terça-feira (20) pelo no site www.webrun.com.brouwww.meiamaratonafloripa.com.br

Serviço 
DATA: domingo,25 de Março de 2012
HORÁRIO: largada (5km, 10km e Meia Maratona): 07h30.
LOCAL: Avenida Beira Mar Norte, em frente ao Monumento da Polícia Militar – Praça do Sesquicentenário
PERCURSO:21 km (Meia Maratona), 10 km e 5 km
DURAÇÃO DA PROVA:máximo de 3 horas
INSCRIÇÕES: link “inscrição” do site WWW.meiamaratonafloripa.com.br
KIT DO CORREDOR: camiseta, sacola e número.
RETIRADA DOS KITS: Nos dias 22 e 24 de março, nas Lojas Centauro do Shopping Beiramar, em Florianópolis.
PREMIAÇÃO: no total, mais de R$ 20 mil em dinheiro, para os primeiros colocados das categorias de 21km, masculino e feminino, além dos vencedores de cada categoria etária. A medalha de participação será entregue ao final da prova.

A terceira edição da Meia Maratona Internacional de Florianópolis conta com o patrocínio da Caixa. O evento, que tem a Centauro como Loja Oficial, conta com a promoção da Fundação Municipal de Esportes (FME) e do Instituto Brasileiro de Marketing Esporivo (IBME) e é uma realização da Best Marketing Esportivo. Promoção CBN Diário.

Danilo Caboclo – Assessoria de Imprensa Meia Maratona Internacional de Florianópolis

Postado por : Rogerio Norbim

segunda-feira, 19 de março de 2012

O Kitesurf

                                                          O Kitesurf
                               

Kitesurf
kiteboarding ou mesmo flysurf é um desporto aquático que utiliza uma pipa (também conhecida como papagaio) e uma prancha com uma estrutura de suporte para os pés. A pessoa, com a pipa presa à cintura, coloca-se em cima da prancha e, sobre a água, é impulsionada pelo vento que atinge pipa. Ao controlá-lo, através de uma barra, consegue-se escolher o trajeto e realizar saltos incríveis. Este esporte, relativamente recente, encontra-se de momento com grande popularidade e uma prática crescente no Brasil, em Portugal e no mundo. O equipamento que é usado para prender o surfista em sua cintura é chamado de "trapézio", é como um cinturão que também é preso no "chicken loop", o qual faz parte da barra que também é ligada ao kite por meio de suas linhas.
O kitesurf foi inventado em 1985 por dois irmãos franceses: Bruno eDominique Legaignoux mas apenas atingiu alguma popularidade em meados da década de 1990.
O nome resulta da junção de duas palavras inglesas: "Kite", que significa pipa (papagaio em Portugal) e "Surf", do verbo inglês "to surf", que significa "navegar".
                                 Kitesurfing.JPG

Kites Infláveis

São os mais utilizados. Possui apenas uma superfície de tecido, talas infláveis (insufláveis) que lhes mantém o perfil aerodinâmico estável, e um inflável principal que mantém o formato em arco, tornando-os insubmersíveis e fáceis de redecolar. Têm boa capacidade de orça. São bastante estáveis e possuem muita potência para saltar e manter o tempo de vôo (hangtime). Permitem que sejam usados em amplas faixas de vento (Wind range). Existem modelos de 4 e 5 linhas. Podem ficar longos períodos na água continuando aptos a redecolar. As talas infláveis são frágeis, podendo furar ou estourar se não usados adequadamente.
Os kites infláveis são hoje sub-classificados em:
Kites "C" - possuem a forma clássica de um "C" e estão no mercado desde 2001. Embora tenham uma faixa de aceleração e desaceleração menor que a dos novos shapes desenvolvidos a partir de 2005, ainda é o preferido dos atletas nas competições.
Kites "flat" ou "bow" - possuem uma forma mais parecida com uma unha, ou seja, mais achatada. Basculam mais que os clássicos "C" e com isso são capazes de ampliar/diminuir sua área vélica em proporções maiores, aumentando ou reduzindo a potência mais facilmente. Foram introduzidos no mercado em 2005 e desde então têm conquistado um grande número de adeptos, principalmente no nível básico e intermediário de habilidades.
Já existem no mercado kites com forma híbrida entre o "C" e o "flat", que buscam obter o melhor de ambos. O kite "bow" é mais fácil de redecolar ao cair na água, alguns redecolam sem necessidade de intervenção do atleta.

 Kites tipo Foils

Assemelham-se a um parapente. Possuem duas camadas de tecido (superfície superior e inferior) e é dividido por várias células, que se enchem de ar (pelo vento, através de válvulas frontais) e formam seu perfil. Possuem um complexo sistema de cabresto. Têm boa tração. Alguns modelos são montados rapidamente. Geralmente são mais resistentes a impactos, mas também podem estourar, rasgando o tecido. São facilmente redecoláveis. Porém, se ficam alguns minutos na água, enchem de água e dificilmente redecolam. As muitas linhas do cabresto podem se enrolar, principalmente em mãos inexperientes. Dependendo do modelo demoram muito tempo para desinflar e guardar. Se for mal regulado ou ocorrer uma pequena desregulará no cabresto, o kite perde o perfil e o vôo fica horrível.

 Kites tipo Arch (híbridos)

É um híbrido entre os infláveis e os foils. Têm duas camadas de tecido, semelhante ao foil e não possuem infláveis. Usam o sistema de perfil de dupla superfície junto com o formato frontal em arco, eliminando a necessidade das mil linhas do cabresto. São estáveis, menos frágeis e não têm cabresto. Entretanto, se enche de água se ficar alguns minutos na água. Não são tão fáceis de redecolar como os foils. Têm mais facilidade de redecolar ao contrário (lado de baixo para cima). Não têm a manobrabilidade e velocidade dos infláveis para explosão de saltos e vôo.

Kites tipo Framed

Em conceito, são semelhantes às pipas de brinquedo, pois possuem apenas uma camada de tecido e armação em fibra (geralmente de carbono). São baratas e tracionam bem, mas menos que um foil. Não são redecoláveis, podendo até afundar. As armações podem se quebrar ou gerar graves lesões com o impacto de quedas.
 Descrição das partes do Kite

Bordo de Ataque- Parte frontal do kite, onde fica o inflável principal e entra o fluxo de ar.
Bordo de Fuga - Parte traseira do kite, por onde sai o fluxo de ar.
Cabrestos - Conjunto de linhas que compõe a estrutura de conexão do tecido às linhas de vôo e permite a manobrabilidade do kite de 2 linhas e alguns 5 linhas.
Talas infláveis - Ajudam a dar forma ao perfil do kite e distribuem a tensão no tecido no sentido transversal
Bexigas - Tubos de plástico que inflados dão rigidez à estrutura do kite (Talas).

Tipos de Pranchas

Direcionais
São semelhantes às pranchas de surfe, podendo ter acabamento em resina epóxi e miolo em bloco de isopor (mais resistentes) ou em resina poliéster e miolo em bloco de poliuretano. Possuem duas ou três alças para os pés e quilhas iguais às de surf. Em tamanho grande, possui maior flutuação, o que facilita o uso em ventos mais fracos. Principalmente para orçar. São melhores para surfar as ondas. Como possuem nariz e rabeta com quilhas, são as melhores para saltos bem altos. Em ventos mais fortes, as maiores são mais difíceis de cravar a borda na água para orçar. É preciso saber fazer o jibe.

Bidirecionais
São pranchas com acabamento em resina epóxi e miolo em bloco de isopor (mais resistentes) ou em resina poliéster e miolo em bloco de poliuretano. Normalmente têm 2 alças, mas podem ser usadas com botas de wakeboard ou sandálias. Elas não têm frente ou traseira. Ambos os lados são iguais. Possuem quilhas menores do que as direcionais. Não precisa fazer o jibe. São mais ágeis para se mudar de direção. Em ventos mais fortes, as maiores são mais difíceis de cravar a borda para orçar. Em ventos fracos são um pouco mais difíceis de orçar.

Pranchabidirecional.jpg 

wakeboard
São pranchas com pouquíssima flutuação e quilhas pequenas. Podem ter botas (mais usado) ou sandálias. Geralmente são feitas com um sanduíche de resina e fibra (de vidro ou carbono), mas podem ser de madeira também. As de fibra podem possuir miolo de espuma rígida, honeycomb ou madeira balsa (as mais atuais). Por ser leve e pequena sua aerodinâmica facilita os saltos e giros. Não é preciso se fazer o jibe. Em ventos fortes são boas para orçar, pois cravam bem a borda na água. São muito resistentes. Contudo, por quase não flutuarem, precisam de ventos mais fortes. Em ventos fracos, são mais difíceis de orçar. Não são ideais para surfar as ondas. No caso de ventos rajados e fracos, quando o kite cai na água o praticante não pode usar os pés para nadar (se estiver usando botas). Com botas também é difícil de entrar na água sozinha e em lugares sem praia (com pedras e correnteza).

Descrição das partes da prancha

Bordas - Laterais da prancha. Podem ser fino-grossas, alto-baixas,
Redondas/afiadas.
Nariz- Parte frontal da prancha
Rabeta - Parte posterior da prancha
Quilhas - Aletas que dão equilíbrio e estabilidade
Alças - Encaixes para os pés
Deck - Parte superior da prancha
Rocker - Curvatura longitudinal da prancha
Concave - Curvatura transversal do fundo
Distribuição de volume - Espessura em cada ponto ao longo do comprimento.

Encaixes para os pés

Alças
São feitas em tecido sintético e espuma e ajustáveis com velcro, São fáceis de colocar e tirar. Permitem que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. É indesejavelmente fáceis de sair do pé em certas manobras, o que pode ser evitado com a prática.

Sandálias
São semelhantes às alças, porém possuem uma tira grossa de borracha para prender o calcanhar. São um pouco mais difíceis de calçar e de tirar do que as alças. Não permitem que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. Podem se soltar perigosamente de apenas um pé durante um salto, facilitando torções no tornozelo do outro
pé.

Botas
Originárias do wakeboard são feitas em fibra, espuma e plástico. Possuem fechos ajustáveis. São muito seguras para o tornozelo, pois evitam torções. Não se soltam em saltos. São difíceis de calçar e alguns modelos são razoavelmente difíceis de descalçar em emergências. Não permitem que se façam manobras em que se tira o pé da prancha durante o salto. São caras. Se o kite cai na água o praticante não consegue usar os pés para nadar.

Willian Cardoso vence final brasileira na Austrália


>>Willian Cardoso de Santa Catarina vence na Austrália - Foto: Steve Robertson / ASP

Por: Oswaldo Bissoli

Data: 19/03/12 08:49

O catarinense Willian Cardoso, 26 anos, ganhou a inédita final entre dois brasileiros no tradicional Surfest Newcastle na Austrália. A vitória só foi conquistada nos últimos minutos, quando conseguiu sua única onda boa na bateria para superar o paulista Filipe Toledo, 16, que se destacou no domingo com seus aéreos de backside nas esquerdas de Merewether Beach. Outro paulista, Hizunomê Bettero, 26, também surfou bem no último dia e só perdeu para o campeão na semifinal já verde-amarela no Burton Toyota Pro. Ele dividiu com o norte-americano Gabe Kling, 31, o terceiro lugar no ASP 6-Star de Newcastle.


Uma interferência assinalada pelos juízes para o jovem surfista de Ubatuba logo no início da final acabou decidindo o título, pois como penalidade só computaria uma nota contra duas do catarinense. Filipe começou na frente com 6,33 na primeira onda e na segunda acertou de novo o backside air-reverse que arrancou o único 10 do campeonato na semifinal. Só que Willian pegou a onda antes dele, tinha a prioridade de escolha e a penalidade foi marcada. Com isso, Filipe perdeu a nota 7,87 que tinha recebido e só ficou com a 6,33.


Mesmo assim, permaneceu na frente durante quase toda a bateria, pois Willian não conseguia achar boas ondas para entrar na disputa. Filipe ainda pega uma esquerda a 7 minutos do fim e arrisca a manobra nota 10 mais uma vez, acerta e ganha 9,5 em outro aéreo reverse no hands de backside para aumentar a vantagem para 6,34 pontos. Três minutos depois, Willian finalmente acha uma onda com parede para encaixar três manobras fortes de backside com velocidade e receber nota 7,43. Com ela, atingiu 10,60 pontos impossíveis de serem alcançados por Filipe Toledo, nem conseguindo outro 10 com seus aéreos.


Eu estou muito, muito feliz!, disse Willian Cardoso. Eu estava aqui quando o Adriano (de Souza) venceu em 2008, o Neco (Padaratz em 2006) que é lá da minha cidade (Balneário Camboriú) também venceu, então é uma honra para mim. Foi uma bateria difícil e eu estava muito, muito nervoso. Quando o Filipe (Toledo) fez a interferência, eu só precisava de uma nota pequena e eu só caía, as ondas fechavam logo. Mas, no final ela veio e com a nota 7 e pouco eu sabia que tinha ganhado, felizmente.


Enquanto Willian derrubava seus adversários com a força das manobras de backside nas partes críticas das ondas, Filipe Toledo usou os aéreos rodando sem as mãos na prancha. Foi assim que ele ganhou o único 10 do Burton Toyota Pro na onda que pegou quando faltavam 3 minutos para terminar a semifinal até ali sempre liderada pelo americano Gabe Kling. Na final repetiu a dose e recebeu 9,50, mas foi ultrapassado pelas duas notas de Willian Cardoso com a marcação da interferência.


Eu não vi como interferência, é decepcionante, mas estou feliz também pelo segundo lugar em uma final toda brasileira, disse Filipe Toledo. Foi um bom resultado para a temporada e espero conseguir outros neste ano nas etapas que eu puder competir. Eu realmente gosto de fazer os aéreos, tenho treinado muito essa manobra e é trabalhando que a gente consegue.


G-10 PARA O DREAM TOUR
 - Com os 2.640 pontos do vice-campeonato, Filipe saltou do 103.o para o 28.o lugar no ASP World Ranking. Se vencesse, entraria na lista provisória dos dez surfistas que completarão os top-34 do Dream Tour no ano que vem. Isto retirando-se os 22 que são mantidos na elite pelo ranking da corrida do título mundial, que foi inaugurado com a vitória de Taj Burrow sobre Adriano de Souza na Gold Coast.


O campeão Willian Cardoso recebeu 3.500 pontos e subiu para oitavo no ranking unificado, encabeçando o grupo dos dez porque os que estão a sua frente fazem parte dos top-22 do ASP Tour. Na verdade, são três catarinenses no topo do G-10 do ASP World Ranking, ele, Jean da Silva e Ricardo dos Santos. Os paulistas Wiggolly Dantas e Gabriel Medina fecham esta relação no momento e Filipe Toledo ficou bem próximo da zona de classificação.


DOMINIO BRASILEIRO
 - O Brasil também encabeçou a lista de recordes do Burton Toyota Pro. Até Filipe Toledo tirar a nota máxima, o recordista absoluto era outro paulista de Ubatuba, Hizunomê Bettero. Na oitava de final contra o australiano David Vlug, ele totalizou 18,60 pontos com notas 9,67 e 8,93 das suas duas melhores ondas.


Nas quartas de final, os brasileiros tiraram a Austrália da disputa do título em Newcastle. Assim como na final, só nos últimos minutos Willian Cardoso achou uma esquerda com parede para ele encaixar uma série de três manobras fortes de backside matadoras para despachar Chris Friend por um placar apertado de 14,90 x 14,40 pontos. Hizunomê também passou sufoco quando Mitch Crews conseguiu uma nota 9,43, mas ganhou por 16,16 x 15,76 com notas 7,33 e 8,83, para completar uma semifinal verde-amarela em Merewether Beach.


TOPS BARRADOS - Os três últimos surfistas do grupo dos top-34 do ASP Tour foram barrados nas oitavas de final que abriram o domingo decisivo. O campeão da primeira etapa da temporada na Gold Coast, Taj Burrow, caiu no primeiro duelo do dia para o norte-americano Nat Young. Adam Melling perdeu o segundo para Filipe Toledo. E no quarto Adrian Buchan foi superado por outro jovem talento dos Estados Unidos, Evan Geiselman.


Mas, Taj Burrow já havia assumido a liderança também no ASP World Ranking 2012, que estava com Miguel Pupo desde a sua vitória em outra final brasileira no primeiro Prime de 6.500 pontos do ano, o Hang Loose Pro Contest em Fernando de Noronha (PE). O segundo acontece na próxima semana, o Telstra Drug Aware Pro em Margaret River, que terá participação de Kelly Slater e de muitas outras estrelas do ASP Tour, além dos brasileiros que chegam com moral para buscar outra vitória na Austrália.


FINAL DO BURTON TOYOTA PRO:

Campeão: Willian Cardoso (BRA) com 10,60 pontos - US$ 25.000 e 3.500 pontos
Vice-campeão: Filipe Toledo (BRA) com 9,50 pontos - US$ 12.500 e 2.640 pontos


SEMIFINAIS - 3.o lugar - US$ 6.150 e 2.080 pontos:
1.a: Filipe Toledo (BRA) 15.00 x 12.07 Gabe Kling (EUA)
2.a: Willian Cardoso (BRA) 14.40 x 11.27 Hizunomê Bettero (BRA)

QUARTAS DE FINAL - 5.o lugar - US$ 3.000 e 1.560 pontos:
1.a: Filipe Toledo (BRA) 16.34 x 14.86 Nat Young (EUA)
2.a: Gabe Kling (EUA) 15.67 x 12.37 Evan Geiselman (EUA)
3.a: Willian Cardoso (BRA) 14.90 x 14.40 Chris Friend (AUS)
4.a: Hizunomê Bettero (BRA) 16.16 x 15.76 Mitch Crews (AUS)

OITAVAS DE FINAL - 9.o lugar - US$ 2.300 e 920 pontos:
1.a: Nat Young (EUA) 12.00 x 11.10 Taj Burrow (AUS)
2.a: Filipe Toledo (BRA) 15.50 x 11.23 Adam Melling (AUS)
3.a: Gabe Kling (EUA) 15.76 x 14.04 Matt Banting (AUS)
4.a: Evan Geiselman (EUA) 14.07 x 13.50 Adrian Buchan (AUS)
5.a: Chris Friend (AUS) 13.57 x 11.27 Alexandre Chacon (BRA)
6.a: Willian Cardoso (BRA) 15.40 x 12.77 Olamana Eleogram (HAV)
7.a: Mitch Crews (AUS) 16.30 x 14.30 Thiago Camarão (BRA)
8.a: Hizunomê Bettero (BRA) 18.60 x 15.00 David Vlug (AUS)

TOP-30 DO ASP WORLD RANKING 2012 - 9 etapas:
01: Taj Burrow (AUS) - 11.545 pontos
02: Miguel Pupo (BRA) - 10.750
03: Josh Kerr (AUS) - 8.016
04: Adriano de Souza (BRA) - 8.000
05: Adrian Buchan (AUS) - 7.680
06: Jordy Smith (AFR) - 7.420
07: Joel Parkinson (AUS) - 6.370
08: Willian Cardoso (BRA) - 5.900 - 1.o do G-10
09: Jean da Silva (BRA) - 5.450 - 2.o do G-10
10: Kelly Slater (EUA) - 5.200
10: Owen Wright (AUS) - 5.200
12: Julian Wilson (AUS) - 5.000
13: Joan Duru (FRA) - 4.930 - 3.o do G-10
14: Ricardo dos Santos (BRA) - 4.611 - 4.o do G-10
15: Evan Geiselman (EUA) - 4.600 - 4.o do G-10
16: Matt Banting (AUS) - 4.561 - 5.o do G-10
17: Brian Toth (PRI) - 4.225 - 7.o do G-10
18: Raoni Monteiro (BRA) - 4.150
19: Michel Bourez (TAH) - 4.000
19: Heitor Alves (BRA) - 4.000
21: Damien Hobgood (EUA) - 3.980 - 8.o do G-10
22: Wiggolly Dantas (BRA) - 3.836 - 9.o do G-10
23: Adam Melling (AUS) - 3.827
24: Gabriel Medina (BRA) - 3.820 - 10.o do G-10
25: John John Florence (HAV) - 3.750
26: Chris Ward (EUA) - 3.589
27: Gabe Kling (EUA) - 3.420
28: Filipe Toledo (BRA) - 3.340
29: Mitchel Coleborn (AUS) - 3.274
30: Granger Larsen (HAV) e Dion Atkinson (AUS) - 3.086
próximos sul-americanos:
33: Tomas Hermes (BRA) - 3.054 pontos
41: Hizunomê Bettero (BRA) - 2.460
44: Bernardo Pigmeu (BRA) - 2.400
44: Yuri Sodré (BRA) - 2.400
46: Jessé Mendes (BRA) - 2.350
47: Alex Ribeiro (BRA) - 2.320
61: Gabriel Villaran (PER) - 1.690
66: Thiago Camarão (BRA) - 1.620
71: Bruno Rodrigues (BRA) - 1.460
74: Leandro Usuña (ARG) - 1.402
75: Peterson Crisanto (BRA) - 1.342
77: Leandro Bastos (BRA) - 1.300
77: Marco Polo (BRA) - 1.300
82: Alexandre Chacon (BRA) - 1.258
86: Ian Gouveia (BRA) - 1.220
88: André Silva (BRA) - 1.200

João Carvalho - Assessoria de Imprensa da ASP South América

postado por:
Rogerio Norbim

CHECK-IN DOS PICOS DO CENTRO DE GUARAPARI-ES 19/03/12